Capítulo 2

Capítulo 2 - Caminhos Cruzados


Tupã é um estado da região sudeste do Brasil, cuja capital é São Patrício, onde Enzo e Daniel residem.
Tupã foi instituído como estado da união em 25 de agosto de 1970, desmembrado do estado de Minas Gerais. A cidade de São Patrício, por ser a mais desenvolvida do então recém-criado estado foi nomeada a capital, sendo que se configura como um centro universitário e tecnológico que abriga muitas empresas incubadoras e centros de referência em promoção de saúde e reabilitação, os quais se tornaram ainda mais prósperos após a passagem da cidade para a condição de capital.  De um modo geral, a cidade ainda preserva os ares de uma cidade interiorana do estado de Minas Gerais em equilíbrio com os traços urbanos que uma capital brasileira possui, o que lhe confere características bastante interessantes.
No dia 10 de Agosto de 1990, Enzo nasceu na Santa Casa de Misericórdia de Tupã, um hospital público da capital. O menino era o primogênito e trouxe muita alegria quando nasceu, apesar de não ter sido planejado.
A família de Enzo era de classe média baixa, residiam em um bairro periférico da capital, sendo que o seu pai trabalhava muitas horas para prover as necessidades da família, embora passasse grande parte do seu tempo livre brincando com o filho, enquanto sua mãe sempre dividiu o seu tempo entre os afazeres domésticos e os cuidados com o filho.
Enzo sempre foi uma criança saudável e muito curiosa, pois desde que iniciara a marcha não havia um canto da casa ao qual ele não lançasse o olhar inquisitivo, de modo que sempre deu um bom trabalho para sua mãe, que embora se cansasse devido à postura energética do filho em relação ao mundo, adorava vê-lo fazendo novas descobertas a cada dia e sempre fazia questão de supervisioná-lo de longe, para que ele se sentisse livre.
O pai de Enzo sempre proporcionou momento muito lúdicos para o filho, pois sempre que chegava em casa, usualmente por volta das 8 da noite, fazia questão de envolver o filho em novas brincadeiras a cada dia, dispensando os resquícios de sua energia, perdida durante o dia com o trabalho, no entretenimento de seu primogênito.
Conforme Enzo crescia, a sua curiosidade, comumente expressa motoramente, passou por uma fase de transformação, na qual toda a sua impetuosidade se voltou para o crescimento intelectual. Desse modo, desde cedo, Enzo se tornou uma criança muito interessada em novas leituras, novas descobertas através da sua imaginação, bem como desenvolveu um vocabulário bastante rico e oratória bem desenvolvida.
Ao longo de seu desenvolvimento, Enzo teve um plano de fundo muito rico, por meio do ambiente saudável e estimulante proporcionado pelos pais. Dessa maneira, teve bases fortes para desenvolver uma personalidade saudável, que envolve o respeito ao próximo, empatia, gentileza e senso crítico.
Um outro aspecto da biografia de Enzo teve sua primeira manifestação aos seis anos de idade, quando este passava o verão na casa de dois primos muito queridos, com os quais sempre teve muito contato. Durante o tempo que passou na casa deles, Enzo, naturalmente, participou de muitas brincadeiras e se tornou ainda mais próximo dos primos, sendo que, comumente, os três tomavam banhos juntos, dormiam no mesmo quarto, ou seja, compartilhavam intimamente os mesmos espaços.
Apesar dos três primos serem muito próximos, Enzo sempre foi mais íntimo de seu primo Vítor, com o qual conversava sobre tudo, contava todos os seus segredos e compartilhava todas as suas histórias. Certo dia, no qual seu primo Tadeu, de oito anos na época, passou o dia na casa de um amigo, Enzo convidou Vítor para assistir filmes que passavam na televisão, sendo que em determinado momento do filme, havia uma cena em que dois rapazes trocavam carícias e se beijavam.
Diante dessa cena, Enzo, de modo muito natural, perguntou ao seu primo a opinião dele sobre o assunto, o qual respondeu, tão natural quanto o primeiro, que não tinha beijado ninguém, por isso não saberia dizer. Enzo, simplesmente se lançou em direção a Vítor e o deu um "selinho", sendo que logo após refez a pergunta, à qual teve como resposta que era "legal".
Este episódio foi significativo pelo fato de que, a partir disso, Enzo percebeu que beijar um garoto é bom, e aquilo que aquelas pessoas fizeram na televisão era "legal", pois ele mesmo pôde experimentar a sensação, e não havia nada de errado com ela.
Depois desse acontecimento, Enzo e Vitor continuaram normalmente e unicamente com a relação fraternal. A primeira vez em que Enzo realmente se envolveu com um garoto, intencionalmente, foi aos onze anos, em uma parte do playground da escola na qual poderia realizar um desejo que tinha há algum tempo com total discrição, visto que já sabia das implicações sociais.
O primeiro beijo ocorreu naquele local, com um garoto chamado Ângelo, que mal sabia como começar o processo, ou seja, foi um acontecimento desajeitado. As próximas experiências vieram no decorrer dos anos, trazendo pessoas mais experientes e que sabiam muito mais sobre a arte do beijo.
A iniciação sexual ocorreu aos catorze anos, com um amigo da escola, chamado Marcos, que há muito sabia da orientação sexual de Enzo, e que, embora nunca houvesse tido nenhuma experiência com outros garotos, se interessou de uma maneira especial por ele. Dessa forma, as conversas evoluíram para beijos, que evoluíram para "amassos", terminando na primeira relação sexual de ambos.
Enzo e Marcos chegaram a namorar por seis meses, porém a relação não amadureceu, tanto pelo fato do impedimento social advindo do medo de ambos em relação à discriminação por outras pessoas, como pela diminuição do interesse mútuo entre ambos. Então, no fim, os dois se tornaram apenas bons amigos, que mantiveram uma excelente amizade durante o período escolar.
Um período marcante da vida de Enzo foi a grande "revelação" para os pais, pois ele sempre fora um jovem muito sincero com os outros e verdadeiro consigo, de modo que manter segredo em relação a esse tema era inadmissível para ele.
Após começar um namoro aos dezesseis anos com um rapaz chamado Guilherme, que conhecera através de amigas, o jovem sentiu a necessidade de simplesmente revelar a seus pais a forma como se relacionava emocionalmente com os homens. Esta necessidade surgiu, principalmente, porque ele começara a adquirir maior estabilidade nas suas inter-relações e desejava mostrar isso aos pais.
Devido à grande maturidade que Enzo demonstrou ao contar a seus pais sobre sua orientação sexual, o impacto foi bem menor, pois, embora seu pai e sua mãe tenham mostrado certa resistência ao assunto, no decorrer de poucos dias haviam assimilado bem a realidade, de modo que realizaram milhares de recomendações e orientações típicas de quaisquer pais, porém, com o diferencial de abordarem uma relação homoafetiva.
O namoro de Enzo e Guilherme durou até o fim do ensino médio, quando Guilherme passou em uma universidade pública de São Paulo. Porém, durante o tempo em que namoraram, Guilherme frequentou normalmente a casa de Enzo como seu namorado, além disso, os dois tentaram manter contato, mas decidiram de comum acordo que o namoro a distância não funcionaria.
Na mesma época em que Guilherme se mudou para São Paulo, Enzo passou na Universidade Federal de Tupã - UFTU em Medicina, o que originou uma grande festa por parte de toda a sua família e amigos e deu início a uma nova fase na vida do jovem.

No dia 20 de Novembro de 1990, Daniel nasceu no Hospital São Patrício. Os seus pais, há muito tempo esperavam pela sua chegada, visto que a mãe de Daniel apresentava problemas de fertilidade. Portanto, quando a gravidez foi bem sucedida e o bebê nasceu saudável, os pais de Daniel acreditaram ser uma benção de Deus enviada para eles.
Desde cedo, Daniel foi estimulado pelos pais a realizar diversas atividades cotidianamente, tanto para aprimoramento físico como intelectual. Desse modo, além de frequentar pré-escolas e, posteriormente, escolas, Daniel desempenhava atividades como natação, boxe, judô, aulas de musicalização, cursos de idiomas e informática, entre outras muitas atividades componentes da gama de tarefas realizadas por ele diariamente.
Os pais de Daniel sempre tiveram um nível socioeconômico bastante elevado, de modo que viviam em um conjunto residencial localizado em um bairro central da capital. O pai trabalhava há algum tempo como juiz do Tribunal de Contas do Estado e a mãe desempenhava o papel de diretora executiva da filial de uma empresa de grande porte instalada na cidade.
Embora a chegada de Daniel suscitasse muita alegria em seus pais, na maior parte do tempo, ele estava sob os cuidados de Rita, uma babá contratada para cuidar dele desde que completara 6 meses de idade. O tempo de Daniel junto aos pais era restrito a reuniões em família nos fins de semana e esporádicos cafés-da-manhã nos quais os seus pais dedicavam algum tempo para conversar e interagir com ele.
O seu desempenho em todas essas atividades sempre foi muito bem elogiado por todos os seus instrutores e professores, visto que ele sempre fora uma criança interessada, participativa, curiosa, persistente e inteligente.
Desse modo, Daniel sempre adorou praticar esportes e outras atividades produtivas, e desenvolveu muitas habilidades ao longo do tempo em que as praticou. Porém, a atividade que mais lhe suscitava satisfação era a natação, sendo que ele competiu e ganhou diversos prêmio em campeonatos locais, regionais e nacionais neste esporte, embora o que mais lhe agradava nele, em detrimento de toda a competitividade e exercício proporcionado, era a sensação de liberdade que o meio aquático viabilizava.
A relação de Rita e Daniel foi muito benéfica ao seu desenvolvimento psicoemocional, visto que a babá sempre o tratou muito bem e esteve com ele muito tempo. Em muitas ocasiões os filhos dela brincavam com ele, o que compensou a ausência dos pais, ocasionada pela alta carga de trabalho que ambos tinham durante o dia, ou de um irmão, visto que os seus pais não tiveram outro filho. A personalidade de Daniel, no geral, se caracterizou pela humildade, compromisso, preocupação com o bem estar alheio e independência.
O filho mais novo de Rita, chamado Lucas, sempre estava na casa de Daniel, visto que os dois tinham a mesma idade e adoravam brincar juntos. A babá levava o filho para o emprego depois da aula, pois os patrões nunca expressaram nenhum incômodo pela presença do menino na casa. Os dois garotos se tornaram melhores amigos e passavam horas jogando videogames, assistindo televisão, entre outras tarefas, até que Lucas finalmente tinha que ir embora pra casa.
Rita permaneceu cuidando de Daniel até quando ele completou 7 anos de idade, pois exatamente na festa de comemoração do 7º aniversário um fato muito intrigante ocorreu, o que a fez deixar o emprego.
Antes de todos os convidados chegarem Daniel estava em seu quarto brincando com Lucas, como de costume. Quando o início da festa já estava próximo Rita interrompeu a brincadeira e pediu aos dois que fossem tomar banho e se arrumar para que Daniel pudesse receber os convidados, e como já estava quase na hora da festa e os dois já haviam feito isso outras vezes, Rita pediu que eles tomassem banho juntos.
Porém, enquanto os dois tomavam banho, algo diferente dos outros dias ocorreu quando Lucas, se referindo a um acontecimento do dia anterior, relatou que viu uma revista do seu pai, na qual uma mulher estava fazendo sexo oral e ficou muito curioso sobre o porquê daquilo. Daniel não soube sanar a dúvida do amigo, mas respondeu que deveria ser bom. Então Lucas perguntou a ele se poderia tentar fazer isso nele, para ver se realmente era bom.
Exatamente no momento em que Lucas estava “experimentando", Rita abriu a porta do banheiro e presenciou a cena. Prontamente ela segurou as mãos do filho, ainda perplexa, e deixou a casa, sem dizer nenhuma palavra.
Rita era uma mulher muito carinhosa com Daniel, mas também era muito preconceituosa em relação ao homossexualismo. Então a cena que ela presenciou, apesar de não passar de uma exploração de duas crianças em relação ao sexo oral, foi considerada inadmissível e imperdoável. Depois de conversar muito com o filho em casa e repreendê-lo inúmeras vezes pelo ocorrido, compareceu à casa dos patrões para pedir demissão e contar o que tinha visto.
Depois deste dia Daniel nunca mais viu Rita ou Lucas, e recebeu muitas repreensões dos pais em relação ao ocorrido, relacionadas em grande parte a preceitos bíblicos nos quais o filho poderia "cair em perdição" por perverter a carne. Desde então, Daniel não teve, nem de perto, outra experiência que possa ser considerada de caráter homossexual.
Na adolescência chegou a ter uma namorada aos 16 anos, com quem permaneceu 6 meses, porém simplesmente não evoluiu para um relacionamento mais elaborado.
Durante toda a infância e adolescência, apesar de ser muito bonito e paquerado pelas garotas, Daniel nunca se interessou muito por conhecer outras pessoas. Na verdade, o que ele mais gostava era de praticar natação boa parte do dia, jogar videogames e ler alguns livros.
Quanto às amizades, apesar de ser muito sociável e gentil com todas as pessoas que conhecia na escola e outros locais onde realizava atividades extracurriculares, ele nunca criou um vínculo tão íntimo quanto o que estabelecera com Lucas quando criança.
Ao final do ensino médio Daniel resolveu prestar vestibular para Educação Física, um curso totalmente relacionado à sua paixão por esportes, principalmente a natação, é claro. Porém, o pai o pressionou a fazer Direito, em decorrência das melhores oportunidades de emprego e remuneração em comparação com o outro curso.
Ainda que a contragosto, Daniel prestou vestibular para Direito, e, considerando-se que sempre foi muito esforçado e inteligente, passou em primeiro lugar geral na UFTU. A festa em sua casa foi muito grande, e toda a felicidade expressa pelos seus pais no dia da aprovação "compensou" o fato de estar em um curso que não queria.
Na semana do calouro da UFTU Daniel se sentiu, inicialmente, um pouco perdido dentre tantas pessoas que estavam participando do evento. Porém, ao longo da semana ele conseguiu socializar com as outras pessoas, tanto do seu curso como outras pessoas que participavam da calourada de seus respectivos cursos.
Enquanto isso, Enzo conheceu e estabeleceu um bom diálogo com Frida logo no segundo dia, tanto que os dois pareciam inseparáveis durante toda a semana. Além disso, ambos se portaram de forma bastante sociável, de modo que conseguiram estabelecer um contato com muitas das pessoas que participavam do evento. Porém, incrivelmente, não chegaram a estabelecer contato com Daniel até o último dia.
Neste último dia daquela semana, o mais significativo, vários centros acadêmicos organizaram um evento conjunto para reunir as pessoas de múltiplos cursos, a fim de proporcionar a socialização geral entre os vários calouros e veteranos. Desta forma, foi realizada uma dinâmica onde todos os participantes foram divididos em vários grupos mistos, em relação ao curso, para efetuar a socialização. A logística da dinâmica consistia em um jogo de perguntas e respostas.
Enzo e Daniel ficaram no mesmo grupo, enquanto Frida permaneceu em um grupo distinto. Durante a dinâmica do jogo os dois puderam interagir, tanto para propósitos do jogo como para se conhecerem mutuamente. Ao final da dinâmica, os dois pareciam amigos de longa data, pois descobriram algumas coisas em comum, bem como se sentiram à vontade para conversar um com o outro. Daí surgiu uma grande amizade entre eles.
As aulas se iniciaram na semana seguinte, sendo que os dois se encontravam pelos corredores eventualmente, o que originou um fortalecimento do vínculo estabelecido na semana do calouro, pois os dois acabavam conversando por algum tempo antes de irem para as respectivas salas de aula, e, a partir de certo momento, tornou-se uma espécie de hábito a conversa pré-aula, de modo que variavelmente um estava na porta da sala do outro. Além disso, Enzo e Daniel quase sempre se encontravam em uma lanchonete do campus chamada "Snack", onde colocavam mais papo em dia e comentavam sobre as respectivas impressões da experiência na Universidade. A gama de atividades que os dois realizavam juntos, progressivamente, cresceu ao longo do primeiro mês desde a semana do calouro, de modo que a amizade se fortaleceu ainda mais.
Apesar de a amizade de Enzo e Frida ter sido instantânea durante a semana do calouro, os dois praticamente só se falavam dentro da sala de aula, e apesar dela ter visto Daniel algumas vezes na porta da sala de aula, nunca havia socializado com ele. Porém, no início do segundo mês de faculdade, quando ela foi à "Snack" lanchar e encontrou o amigo, resolveu comentar com ele alguns assuntos relacionados a uma matéria específica, sendo que este lhe apresentou a Daniel. Deste dia em diante, o hábito de lanchar na "Snack" foi estendido a Frida, que apesar de não se fazer permanentemente presente, passou a participar das conversas realizadas por Enzo e Daniel na lanchonete.
Daniel, particularmente se sentia muito bem quando conversava com Enzo sobre qualquer assunto e não via as horas passarem quando estavam juntos, porém nada em sua cabeça ligava a relação dos dois a qualquer aspecto homoafetivo. Enzo, por sua vez, também se sentia tão bem quanto o amigo quando estavam juntos e, inicialmente, só pensava nele sob a perspectiva da amizade, porém, a partir de algum tempo de sua frequente convivência com ele, algo em seu coração emitia uma sensação que o levou a pensar em Daniel sob outro aspecto, ou seja, ele havia se apaixonado pelo amigo.
Inesperadamente Enzo adoeceu e se ausentou da universidade por duas semanas, o que, curiosamente, o aproximou ainda mais de Daniel, que passou a frequentar a sua casa quase todos os dias para ver como ele estava. Por outro lado, a ausência de Enzo também aproximou Daniel e Frida, pois a "tradição" de ir ao "Snack" para lanchar foi mantida pelos dois, que puderam se conhecer bem melhor e desfrutar de bons momentos juntos. Inclusive, os dois passaram a ir juntos até a casa de Enzo, que percebeu a proximidade entre os dois.
Quando Enzo voltou à convivência de Daniel e Frida na universidade notou que os dois estavam bem mais íntimos do que antes. Para sua surpresa, algum tempo depois eles anunciaram que estavam namorando, e, por mais que a amizade entre ele e Daniel tenha permanecido intacta, algumas coisas mudaram, já que Daniel passou a ficar mais tempo com Frida e ter menos tempo para bater papo com ele, como sempre ocorria. Além disso, secretamente, Enzo nutria uma paixão pelo amigo, o que o deixou ainda mais abalado, pois acabara de perder boa parte de sua atenção, bem como não poderia sequer contar para ele como se sentia. Porém, em um gesto muito altruísta ele se tornou o maior incentivador da relação, tal como um bom amigo que deveria ser, tanto pra Frida como para Daniel.
Daniel e Frida começaram a namorar no primeiro semestre de faculdade e o namoro se tornou bastante prospero, bem como a amizade entre eles e Enzo foi sendo fortalecida com o tempo, de modo que os três pareciam, praticamente, inseparáveis. Porém, algo muito revelador ocorreu quando os três estavam no quarto semestre de faculdade e combinaram de ver uma maratona de filmes juntos na casa de Frida, ocasião na qual Enzo se declarou para Daniel e, mais que inesperadamente, se viu correspondido.




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